Within the human spirit there is a capacity to cross vast landscapes, borders concrete and porous, in search of an indefinite or certain something, someone or somewhere. Driven by this idea, people around the world break laws, customs, stereotypes, hearts, bank accounts and bones. Always, in the back of our mind there seems to be a cognizance of the arrival, the dream, the destination. The vast majority of the experience, however, is spent hurling toward that general unknown.

The Portuguese empire gave Mozambique a cosmopolitan identity, which it maintains – unique among its neighbors – today. The cities’ high rises host grandchildren of Indian traders from Goa and Chinese railroad workers from Macau, Portuguese returning by the tens of thousands to an ex-colony that economically leapfrogs their crisis-ridden home. Arabs, British, South African businessmen who mix today with the gold rush of Brazilians, Italians, Americans reveling on the possibilities of what could be one of the world’s largest natural gas reserves. It feels as though an electric current has passed through Mozambique, increasing each innate and inherent sense of individuality, ingenuity and drive for capital gain.

As seen from above this vibrance pushes those who end up in Mozambique into wildernesses centuries left unconsidered, moves whole villages at $10,000 a head, attracts small informal traders from Occident and Orient to mining towns and tankers, leaves everyone from street vendors to exiled counter-revolutionaries, decades-old relics of the civil war, wondering what they can do to get a piece of the action.

This project seeks to track the human stories being propelled and rollicked by this country’s strange and yet very global dynamic. It seeks to remind those who find so much difference among themselves as humans of how similar we all are in our needs and desires. It seeks to hold Mozambique up as a microcosm of the world if not as it looks today, then as it surely will more and more in the years to come. Finally, this exposition asks, in the midst of this migration and movement, what will become of our relationship to our homes: the places we have left and the places we refuse to leave behind?

Dentro do espírito humano há uma capacidade de atravessar grandes terras, fronteiras fixas e fluídas, a procurar algo, alguém ou alguma lugar, definido ou não. Seguindo essa ideia, pessoas no mundo inteiro quebram a lei, os custumes, stereótipos, corações, contas financeiras e ossos. Sempre, no trás da cabeça há um entendimento  da chegada, do sonho, do destino. A maioria da experiência, porém, é a viajem para aquela coisa desconhecida.

Os Portuguêses deram uma identidade cosmopolita a Moçambique, que o país se mantenha até hoje – único dentre dos vizinhos. As prédios altas das cidades hospedam se os netos dos Indianos mercadores de Goa a trabalhadores Chineses de Macau, Portuguêses de volta em grupos de milhares para sua ex-colónia  onde há mais oportunidades económicas do que a sua país no meio de crise. Arabes, Inglêses,  e Sul Africanos se mixutram com os Brasileiros, Italianos e Americanos atrás a possibilidade de um país que pode ter umas das reservas maiores de gás natural no mundo. Parece que uma corrente eléctrica passou pela páis, crescendo os motivos financeiros de cada pessoa, cada individual.

Um visto da cima mostra grupos de pessoas entrando partes do país que séculos deixaram vazias, vilas inteiras se mudadas ao preço de $10,000 por pessoa, atraindo pequeno empresários Occidental e Oriental pelas minas e barcos, se deixando todo mundo – dos vendedores das ruas até as contra-revolucionários exilados depois de guerra civil – o que podiam fazer para receber um pouco também.

Este projecto quer contar as histórias humanas sendo carregado e mudado pela essas mudanças estranhas e globalizadas. Procura servir como uma lembrança para todo mundo que acha um outro tão diferente como estamos tão semelhantes em nossos necessidades e desejos. Procura mostra Moçambique como um microcosmo do mundo, senão como existe hoje então como vai existir nos anos que vem. Finalmente, esta exposição peça, no meio desta migração e movimento, o que será de nosso relacionamento com nossas casas: as lugares que já deixamos e as outras que jamais vamos deixar?